domingo, 11 de setembro de 2011

O meu Shangri-la sou eu e o Universo

Shangri-la, da criação literária de 1925 do inglês James Hilton, Lost Horizon (Horizonte Perdido), é descrito como um lugar paradisíaco situado nas montanhas dos Himalaias, local de paisagens paradisíacas e  maravilhosas,  onde o tempo parece ter-se detido, parado, como que suspenso  de um qualquer universo longínquo, num ambiente de felicidade e saúde, com a convivência harmoniosa entre pessoas das mais diversas procedências.
Shangri-la será sentido pelos visitantes ou como a promessa de um novo  mundo ainda possível, no qual alguns escolhem morar, ou como um lugar assustador e opressivo, do qual outros resolvem fugir.
No mundo ocidental, Shangri-la é entendido como um paraíso terrestre oculto. Para mim pelo contrário, acho que o nosso Shangri-la é algo muito possível e está ao nosso alcance, no respeito em primeiro lugar por nós próprios, pelo nosso semelhante, por não olharmos o "outro" como diferente, pelo absoluto e incondicional respeito pela Natureza e pela Vida, está sempre connosco, porque ele mora dentro de nós.
Todos os dias da minha vida é uma caminhada em busca do que procuro, o meu Shangri-la, e descobri que esse local pode ser qualquer local, porque o nosso Shangri-la está dentro de nós, nós e o nosso interior é  que somos a simbiose perfeita, tão perfeita como eu sentir que faço parte desse todo, como uma pequena parte de uma força maior, o Cosmos.
Quanto melhores nós conseguirmos ser, quanto mais respeitarmos o que nos rodeia, quer seja Natureza ou pessoas e animais, mais paz interior conseguiremos obter e então nós habitaremos sempre o nosso Shangri-la, porque o nosso corpo é o nosso Templo e a esse temos de dar atenção, saúde e proporcionar bem estar.  Só através da matéria do nosso corpo e do espírito do nosso sentir, do nosso raciocínio, chegaremos lá, bem alto ao Shangri-la.

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